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  • quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

    Desafio Red Hat dá prêmio de $ 20 mil

    SÃO PAULO - A Red Hat, produtora de software open source, lança o Desafio Red Hat para estudantes universitários do mundo inteiro. (Lucia Reggiani, da INFO)

    Cientistas japoneses anunciam armazenamento de dados em bactéria

    Framingham - Universidade anunciou nova tecnologia que usa código genético de bactérias para armazenamento de dados por milhares de anos.

    Estudar o pingüim a fundo: motivos para usar o Linux from Scratch

    “Algumas pessoas me mandaram e-mail e comentários perguntando sobre o LFS, procedimento adotado no PC do vídeo que eu fiz para demonstrar a performance do Linux. Para esclarecer previamente, o LFS não é uma distribuição de Linux como muitos imaginaram, é um procedimento, um conjunto de tutoriais e dicas que tem como objetivo ensinar o usuário Linux a criar sua própria distribuição do zero.

    Eu ia escrever um How-to sobre o LFS, mas acredito que ficaria meio redundante fazer um tutorial de como seguir tutoriais, recomendo que dêem uma boa olhada no site do projeto LFS, la você encontrará todo o suporte para embarcar nessa empreitada.

    Gerar sua própria distribuição Linux é muito interessante para conhecer a estrutura do sistema, sua organização e até funcionamento. O fato é que essa experiência pode agregar conhecimentos que facilitarão a solução de vários problemas de forma mais simples. Vale a pena como estudo e experiência.

    Com essa experiência, entendendo melhor o sistema, você encontra mais facilidade ao configurar uma distribuição já instalada, entende causas e consequências na recompilação do kernel, quebrando um paradigma de seguir uma “receita de bolo” para executar tarefas, entendendo definitivamente o que você está fazendo no seu sistema. Ou simplesmente tem o linux ao seu modo, dominando totalmente o que está e o o que ocorre no sistema.

    Faça a experiência, use o qemu ou vmware para executar suas tarefas e proceder seus estudos de forma mais segura e prática, vale a pena. Não esqueça de reportar os resultados, comente como tem se saído, o que anda fazendo, em suma, faça juz à filosofia da comunidade.”

    Enviado por Tiago Camata (tiagocamataΘgmail·com) - referência (nolance.blogspot.com).

    Equipe do UOL testando o Ubuntu e gostando

    “Eu sou assinante do provedor UOL há muito tempo e, em alguns casos, gosto do suporte que esse provedor dá ao Linux, como páginas que funcionam bem no Firefox, barra de ferramentas específicas para o Linux, publicador de fotos em Java para o blog e até um messenger de código aberto.

    Hoje, no GigaBlog, um blog dos editores do UOL Tecnologia, há uma referência a uma máquina que está ligada há 45 dias rodando Ubuntu 6.06 direto do CD. O único ponto negativo citado é que não conseguiram redimensionar a partição NTFS do Windows instalado para instalar o Ubuntu direto no HD, provavelmente porque a partição Windows está marcada com erros ou está muito fragmentada, normal. Vale dar uma lida.”

    Enviado por Flavio Henrique Araque Gurgel (fhagurΘgmail·com) - referência

    BusOnLine: Ferramenta baseada em software livre disponibiliza itinerários de ônibus grátis

    “O BusOnLine é um sistema avançado de dados disponibilizadas via-Internet, que agrega geoprocesamento e logística.

    O aplicativo possibilita o acesso a informações sobre como se deslocar pelo transporte público coletivo entre endereços de uma região ou município, agregando informações como pontos de parada, estações, tarifas, intervalo entre viagens e tempo estimado de deslocamento.

    O BusOnLine utiliza uma plataforma baseada em software livre, integrada pelo servidor de págionas Internet Apache, pelo banco de dados MySQL, pelo módulo de linguagem web PHP e pelo servidor GIS (geographic information system) MapServer, na versão MapScript com interface em PHP; tudo isto configurado no sistema operacional Linux.

    O BusOnLine está em funcionamento desde o dia 26/01/2007, em fase de testes no que diz respeito à necessidade de estrutura de comunicação por internet com o usuário, para a cidade de Belo Horizonte e, em menos de 7 dias, foi acessado por cerca de 2200 pessoas.”

    Enviado por Rejaine Monteiro (rejaine·smΘgmail·com) - referência (portalimprensa.uol.com.br).

    Opinião do leitor: Computador para Todos e a imagem do Linux

    “Publiquei minha análise do Programa Computador para Todos e imagem pública que o Linux pode está ganhando devido a diversas falhas estruturais e culturais. Acredito que a maioria dos leitores do BR-Linux torce pelo aumento da participação do mercado do Linux, porém é preciso analisar qual a melhor forma para que isto ocorra aprendendo com as situações atuais.”

    Enviado por Glaydson Lima (glaydsonlimaΘgmail·com) - referência (blog.navegantes.org).

    Firefox 3 oferecerá suporte offline para aplicações online

    "Programa para o 2º semestre do ano, Firefox 3.0 permitirá uso de serviços online sem conexão e terá novidades no histórico e Favoritos."

    Borland cria ambiente gráfico para PHP

    "O software consiste num ambiente visual de desenvolvimento para a linguagem PHP. O Delphi for PHP foi construído com o Delphi e tem interface similar à desse produto. Um de seus destaques técnicos é a biblioteca de componentes VCL (Visual Component Library), um conjunto de objetos do PHP criados à semelhança das VCLs do Delphi.

    Conheça alguns dos recursos que marcarão Firefox 3

    A nova versão do navegador de código aberto da Fundação Mozilla, Firefox 3, que será lançada até o final de 2007, já começa a ter algumas de suas funcionalidades reveladas. Veja mais (28/02/2007 - 05:45)

    Manuais do Linux: da tela para o arquivo

    “Para um usuário iniciante, o shell de comandos (também conhecido como “modo texto”) pode parecer um tanto antiquado. Já para um administrador de sistema o shell e os comandos nele digitados são ferramentas rápidas e essenciais para seu dia a dia. Existe apenas uma pedra no caminho dos administradores iniciantes: o número grande de parâmetros. Para a maioria dos comandos, existe também um manual sucinto e de bom conteúdo mas que geralmente consultamos apenas quando estamos diante do computador.

    Neste post do Nação Livre o usuário apreende a guardar as paginas de manuais em arquivos que podem depois ser impressos ou formatados em um editor de texto como o Gedit ou mesmo o BrOffice.”

    Enviado por Júlio Cesar da Silva (julioconsultoriaΘgmail·com) - referência (nacaolivre.org).

    Janelas Transparentes no KDE

    “Um desktop bonito e em harmonia é algo que lhe ajuda a pensar melhor e mais eficientemente. O KDE com a decoração de janelas Crystal deixa as bordas janelas do KDE translúcidas.

    Um belíssimo efeito e fácil de fazer. Nesse tutorial eu mostro passo-a-passo e ilustradamente como configurar o Crystal.”

    Enviado por Silveira Neto (silveiranetoΘgmail·com) - referência (eupodiatamatando.com).

    Blog nacional disponibiliza apostilas de HTML profissionais

    “O blog RNR-Brasil disponibilizou para download duas apostilas em PDF sobre HTML. As apostilas foram produzidas pelo ICMC da USP São Carlos e traz detalhamentos de tags que deixaria muitos cursos para trás:

    “Acabei me impressionando com o conteúdo em um sub site da ICMC - USP. O que me impressionou realmente foi o detalhamento do curso. Citarei meu exemplo: há cerca de 5 anos fiz um curso de html e flash que ganhei em um concurso. Não aprendi nada das tags meta, ou sobre codificação. E o pior: era considerado o melhor curso da cidade, com uma rede de ensino espalhada pelo pais todo.

    Então, a quem pretende aprender um pouco de html, ou até mesmo quem tem um blog vale a pena dar uma conferida. Infelizmente ou felizmente um material como o escrito pela Maria Alice você raramente encontra, quando na verdade deveria estar disponível em todas escolas profissionalizantes. Tive o trabalho de passar todo o curso para PDF, motivo? Ajudar esse mesmo colega que não tem acesso constante a internet no trabalho. Então resolvi disponibiliza-lo aqui para quem quiser =)”

    São dois arquivos em PDF (básico e avançado) com cerca de 300k cada um, e o melhor: totalmente feitos com material opensource e podem ser redistribuídos segundo as regras da GNU FDL.”

    Enviado por Rafael Look (rnr·brasilΘgmail·com) - referência (rnr-brasil.blogspot.com).

    Banco do Brasil economiza R$ 20mi em 2006 substituindo por código aberto as suas aquisições de licenças

    “da Folha Online: "O Banco do Brasil economizou cerca de 20 milhões de reais em 2006 com uso de software livre nos cerca de 65 mil terminais da instituição financeira. A informação foi dada nesta terça-feira pelo vice-presidente de tecnologia e infra-estrutura, Manoel Gimenez, à agência Reuters. Esse seria o valor gasto com licenças de programas caso o banco utilizasse sistemas proprietáriso em seus terminais. O Banco do Brasil começou a usar software livre em pequena escala em 2001 e começou a ampliar a adoção desses programas em 2003."”

    Enviado por Mateus Tarcinalli Machado (mateusΘtdkom·com·br) - referência (folha.uol.com.br).

    Veja também a notícia anterior sobre o mesmo tema, com base nos dados antecipados obtidos pelo IDGNow há algumas semanas.

    terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

    Mirror local com apt-proxy

    Bom, eu trabalho com 70 máquinas rodando o Linux (diversas distribuições) e já algum tempo venho estudando uma forma de agilizar o apt-get. Testei o apt-mirror, mas usava muito espaço no meu servidor e foi então que conheci o apt-proxy. Como não tem muita coisa falando dele, resolvi compartilhar...

    Som multicanal (surround) no Linux

    Insatisfeito por meu som multicanal não funcionar no Linux, fui pesquisar. Neste documento descrevo como configurar a Creative Sound Blaster Live! para usufruir de um som multicanal no Linux.

    Como configurar uma rádio virtual no Linux (Fedora Core 4)

    Estes dias estive tentando configurar uma rádio virtual em meu servidor. Apesar de existirem vários artigos em sites especializados em Linux, acabei me batendo em alguns pontos que a documentação não cobria. Vou tentar explicar de uma maneira bem simplificada, até porque não sou um expert no assunto.

    Dell 2.0: Atenção total ao Linux

    Com a volta do seu criador, a Dell pediu sugestões em como melhorar seus produtos e serviços para os consumidores. Idéia número 1, até o momento? Computadores com a opção de Ubuntu, OpenSuse ou Fedora pré-instalados e configurados, prontos para uso. Ou seja, no momento de se comprar o computador, o consumidor teria essas opções de sistema operacional, além do Windows XP e Windows Vista. E outra idéia bastante popular é fornecer o equipamento sem sistema operacional algum.

    Tutorial para sistemas multiterminais no Ubuntu e Kurumin

    A IVSOLUTIONS disponbilizou um pequeno tutorial sobre XDMCP(multiterminais) no Ubuntu 6.10 Edgy. Carlos Morimoto do Guia Do Hardware.NET , já a algum tempo também disponibilizou um tutorial sobre XDMCP no Kurumin Linux

    UOL testa o Ubuntu e elogia o sistema

    O UOL - Universo On-Line conhecido por ser um dos pioneiros na internet brasileira , testou e elogiou as funcionalidades do Ubuntu 6.06 Dapper. Apesar desta não ser a versão mais recente , ela é uma versão LTS - longo tempo de suporte - mais apropriada para servidores.

    Suporte ao Debian rende à HP 25 milhões de dólares

    “Após anunciar em Agosto de 2005 o suporte profissional ao Debian, a HP anunciou que já no ano fiscal de 2006 obteve 25 milhões de doláres em vendas somente na Europa, Oriente Médio e Ásia, diretamentes relacionadas aos serviços relacionados com a distribuição. Os resultados superaram as expectativas da empresa, disse Jeffrey Wade gerente de marketing mundial de open source da HP. A mesma está agora em fase de certificar novas linhas do seu hardware para aumentar o leque de possibilidades para os clientes que pretendem utilizar o Sarge, e em seguida pretende extender o suporte também para o Etch, após seu lançamento.”

    Enviado por Gustavo Franco (stratusΘdebian·org) - referência (internetnews.com).

    Relato de laboratório com vírus de Windows no Linux

    “Foi postado num fórum do UbuntuForums a seguinte questão: “O que acontece ao rodar um vírus de Windows no Linux através do Wine?”. A questão é muito boa, e pode trazer algumas preocupações reais. O Wine sendo um sistema emulado pode fazer com que o virus ache que realmente está numa máquina Windows e comece a agir como se estivesse infectando o sistema. Foram feitas algumas experiências, o blog Doses Diárias trouxe algumas conclusões.”

    Enviado por Fabio A Mazzarino (fabio·mazzarinoΘgmail·com) - referência

    Como conectar o OpenOffice.org ao MySQL

    “O OpenOffice.org é capaz de se conectar a diversos SGBDs diferentes, desde que você configure o driver adequado. E o Linux.com publicou um artigo mostrando várias formas de configurar esta conexão ao MySQL, usando o Connector/J e o Connector/ODBC - no Linux e no Windows.”

    Enviado por Julio Pacheco - referência (linux.com).

    Patentes de software: uso do formato MP3 em sistema operacional leva a condenação no valor de US$ 1,5bi

    Esta é uma reviravolta interessante, não apenas por ver a Microsoft no lado oposto das acusações de uso de "propriedade intelectual" alheia mais uma vez, mas principalmente como alerta para as pessoas que insistem que implementações do formato patenteado MP3 em software livre deveria ser incluído em distribuições de Linux da comunidade internacional.

    O leitor EmanuelSan enviou a notícia e seu comentário:

    “Pois é, a Microsoft não se cansa de repetir que o Linux têm problemas com patentes e até agora nada, agora ela vive provando do seu próprio veneno, vejam só essa agora:

    "Um júri federal dos Estados Unidos decidiu que a Microsoft violou patentes de tecnologia de áudio detidas pela Alcatel-Lucent e que deverá pagar 1,52 bilhão de dólares à empresa como indenização."

    "A Alcatel-Lucent acusou a maior produtora mundial de software de infringir patentes relacionadas aos padrões usados na execução de arquivos musicais em formato MP3."

    "A Alcatel-Lucent poderia a seguir solicitar pagamentos de fabricantes de players de MP3 como a Sony e Creative Technology, e de serviços de download de música como o Napster."

    Notícia completa na Reuters

    Enviado por EmanuelSan (emsΘterra·com·br) - referência (br.today.reuters.com).

    Vídeo brasileiro mostra o desktop Linux

    “Os adeptos do pingüim estão acostumados com a sua performance mas muitos, baseados nas instalações default das distribuições que geralmente são carregadas de drivers e programas afim de asegurar o suporte a uma maior variedade de equipamento e usuários, acabam por não vivenciar um ganho de performance tão significativo quanto poderia ser.

    Mas qual o verdadeiro poder do Pingüim? Como ele se comporta quando o potencial da filosofia Open Source é explorado no que diz respeito à possibilidade de adequar o software às suas necessidades?

    E é exatamente isso que esse vídeo mostra, um Duron 1.2 com 512MB, placa mãe PC-CHIPS 598lmr e uma Geforce 2MX PCI 64MB, rodando um linux personalizado, criado através das instruções do LFS especialmente para esse equipamento.

    O video mostra um desktop muito bonito em 1280x1024 rodando os seguintes softwares:

    * Enlightenment E17 (0.16.099.035)
    * GKRellm (2.2.9) + Vários plugins simultaneamente
    * SwiftFox (2.0.0.1)
    * aMSM (0.97b)
    * XMMS (1.2.9) + Vários plugins simultaneamente
    * Xine (1.1.2)
    * Gimp (2.2.3) 3 instancias simulaneamente
    * Word 2003 (Wine 0.9.31)
    * Excel 2003 (Wine 0.9.31)

    Tudo ao mesmo tempo e mantendo uma excelente usabilidade do sistema, consumindo 50% da memória sen fazer uso da área de Swap. É um ótimo exemplo do poder do pingüim, ja que os exemplos mais comuns de performance são nas aplicações de servidores, onde ja não existe mais discussão ou comparação.

    Link do site do criador do vídeo.”

    Enviado por Tiago Camata (tiagocamataΘgmail·com) - referência (nolance.blogspot.com).

    Wired: perda para o MP3, ganho para o código aberto

    A notícia de que a Microsoft foi condenada a pagar US$ 1,5bi à Alcatel/Lucent por infração de patentes suas sobre o formato MP3 deixou muitas dúvidas, e a revista Wired se encarregou de responder a algumas delas e levantar possíveis cenários para o futuro próximo.

    Segundo a revista norte-americana, apesar de as patentes do formato MP3 historicamente terem sido negociadas e licenciadas pelo Instituto Fraunhofer, e de a Microsoft (e outras empresas que comercializam produtos com suporte ao formato) terem adquirido esta licença como exigido, existem pelo menos mais duas patentes adicionais sobre o formato MP3 (5341457 e RE39080), e elas pertencem à Alcatel/Lucent. Ironicamente, quem iniciou o processo judicial cuja sentença foi proferida esta semana foi a própria Microsoft, e não a Alcatel/Lucent.

    Ainda há oportunidades de reconsiderar o valor da indenização e mesmo de recorrer da sentença, portanto ainda é cedo para a Alcatel/Lucent assumir uma posição definitiva. Mas caso a decisão seja mantida, a empresa terá base sólida para cobrar licenciamento de todas as empresas que usam o padrão, mesmo que elas já tenham adquirido licenças anteriormente do Instituto Fraunhofer, pois se tratam de patentes diferentes - e vale notar que a quantia que a Microsoft pagou ao instituto pelo licenciamento da tecnologia equivale a 1% do que ela agora foi condenada a pagar à Alcatel. Foi levantada até mesmo a possibilidade de a Alcatel/Lucent processar o instituto diretamente.

    Mais um exemplo das armadilhas que as patentes de software escondem, e também uma oportunidade para os formatos livres de patentes, como o AAC e o Ogg Vorbis. Nenhum dos dois é visto como completamente isento de restrições de licenciamento: segundo a Wired, o AAC não é isento do pagamento de royalties, e o Ogg Vorbis, embora livre e aberto, não conta com nenhum tipo de garantia de que não esteja infringindo patentes de software existentes.

    Mesmo assim, o suporte ao Ogg vem crescendo, e até mesmo a Microsoft o adota - o jogo Halo, na sua versão para PC, é 100% Ogg, e vários jogos para XBox usam este formato também.

    O jogo das patentes de software permite que os participantes mantenham cartas na manga por longos períodos, e que façam afirmações amplas sem se verem obrigados a demonstrá-las a curto prazo, portanto demoraremos a ver um resultado definitivo. Mas a curto prazo, podemos ter uma razoável expectativa de reviravoltas a caminho.

    Saiba mais (wired.com).

    Tutorial: Múltiplos terminais gráficos a partir de uma única CPU

    O UnderLinux apresenta um tutorial que descreve o processo da criação de terminais físicos a partir da mesma CPU, ou seja: um único gabinete e CPU, e múltiplos conjuntos de monitor, teclado e mouse independentes, conectados localmente e não via rede. O tutorial adota o Ubuntu 6.10 Edgy Eft.

    Saiba mais (ivsolutions.eti.br).

    Brasília: Nova turma da pós-graduação em Software Livre

    “Criado no início de 2006, o Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Software Livre do Instituto Superior Fátima, em Brasília-DF, está partindo para a sua 3ª turma. As aulas iniciarão em março de 2007. O curso possui 3 semestres letivos. Os professores são profissionais do Governo Federal, todos atuando com o Software Livre. Em um ano, duas turmas foram formadas e as inscrições para a 3ª turma estarão abertas até 16 de março de 2007.

    A turma que será aberta já está com 2/3 das vagas ocupadas. Com isso, já está confirmado o funcionamento do curso no primeiro semestre de 2007.”

    Enviado por Eriberto (eribertoΘeriberto·pro·br) - referência (institutofatima.edu.br).

    Dell anuncia que irá oferecer Linux pré-instalado em várias linhas de produtos

    “A Dell, que recebeu vários pedidos para ter Linux pré-instalado com seus computadores, estará oferecendo mais sistemas com Linux.

    Eles relataram também, sobre o interesse da comunidade em soluções open source, como o Linux e o OpenOffice. Eles estão trabalhando junto com a Novell, para certificar seus produtos para o Linux, incluindo os desktops OptiPlex, notebooks Latitude e as workstations Dell Precision. Isso para garantir uma boa experiência com o Linux para os clientes.”

    Enviado por Renan (renanΘbr-net·org) - referência (br-net.org).

    Análise da versão brasileira do Mandriva Flash

    Recebi há 2 semanas um exemplar da versão nacional do Mandriva Flash, enviada pela Mandriva Conectiva para análise pelo BR-Linux, e posterior sorteio entre os leitores do site (o resultado do sorteio será divulgado na noite desta segunda-feira 26).

    O Mandriva Flash foi lançado no final do ano passado e é basicamente o Mandriva Linux pré-instalado em um pen drive USB de 2GB, de forma que você pode (em condições ideais) simplesmente plugar o Mandriva Flash em uma porta USB de um computador, reiniciar o computador dando boot pela porta USB e usar o Linux normalmente, sem instalar nada no disco rígido do micro e gravando no próprio Mandriva Flash (que vem com cerca de 1GB livres) os seus arquivos, preferências e configurações.

    Como ele tem boa qualidade em suas rotinas de reconhecimento de hardware durante o boot, você pode - ao menos teoricamente - "pular" de micro em micro tendo acesso sempre ao mesmo sistema, ambiente e dados, todos carregados a partir do próprio Mandriva Flash.

    Mas as condições ideais não estão sempre presentes. Para começar, muitos micros não têm suporte a boot diretamente pelas portas USB, e mesmo os que dispõem deste recurso freqüentemente exigem alterações na configuração da BIOS - algo que você nem sempre tem permissão para fazer em computadores alheios. Uma solução alternativa é usar a pequena imagem ISO de um CD de boot, que vem gravada no próprio Mandriva Flash, para gerar um CD de boot capaz de iniciar o Mandriva Flash até mesmo em máquinas sem nenhum suporte a boot via USB. E se você pretende mesmo pular de micro em micro, já vá treinando sua lábia para convencer o operador da biblioteca, do cyber café ou da rede universitária que ele não precisa se preocupar com os seus reboots, e pode liberar os boots via CD e USB no micro que você pretende usar.

    Mesmo com todos os desafios, o Mandriva Flash tem seu nicho e sua utilidade. Veja abaixo a análise completa.

    Boot e inicialização

    Onde as condições ideais estão presentes, entretanto, a inicialização do sistema funciona bem. Testei em um 2 notebooks (um Thinkpad T60 e um HP Pavilion DV4000) com sucesso completo, e em uma estação de trabalho HP que exigiu a inserção do CD de boot, apesar de sua BIOS dispor da opção de boot via USB. Nos 3 casos, só foi possível dar boot após remover outros periféricos USB (mouse, teclado, drive externo). Após o boot eles puderam ser usados sem problemas.

    No primeiro boot o sistema faz uma série de questionamentos: idioma do ambiente, fuso horário, tipo de teclado. se deve conectar em rede, nome do usuário para o qual se deve criar uma conta (obrigatória), senha para o root, etc. Estas perguntas, cujas respostas não podem ser obtidas automaticamente, ocorrem apenas na primeira inicialização, e alterações posteriores já podem ser feitas diretamente pelo centro de controle da Mandriva, no ambiente instalado. Testei um teclado US internacional (sem a tecla da cedilha) e funcionou perfeitamente com a acentuação em português.

    Segundo a documentação, o sistema exige no mínimo 256MB de RAM (512 recomendados), placa de vídeo NVidia, ATI ou Intel i8xx ou i9xx, e placa de som AC97 ou compatível com Sound Blaster. Nos 3 equipamentos em que testei, o som, o vídeo e o suporte básico a periféricos funcionou sem soluços. O driver de vídeo com aceleração foi ativado automaticamente, e os efeitos 3D da interface (desktop "cubo", janelas flexíveis ao se movimentar, etc.) estavam disponíveis sem nenhuma configuração adicional.

    Usei impressoras laser conectadas via USB em 2 dos micros de teste, e ambas foram reconhecidas e configuradas automaticamente, após me solicitar confirmação. Imprimi algumas páginas de teste sem problemas, nem sustos.

    O software incluído

    O Mandriva Flash vem com o kernel 2.6.17 (mais uma série de drivers proprietários disponíveis em outros produtos da Mandriva, para vídeo, wireless e modems, entre outros), KDE 3.5.4, Firefox 1.5.0.6 (mais Flash e RealPlayer), OpenOffice.org 2.0.3. Apesar de incluir componentes proprietários no nível do software básico, o Mandriva Flash não traz consigo alguns aplicativos proprietários que vêm em outros produtos da Mandriva, como o LinDVD, JVM, Skype, Adobe Reader.

    Há uma boa seleção de softwares pré-instalados, suficiente para tarefas comuns como editar textos e planilhas, visualizar e retocar imagens, ouvir músicas nos formatos mais comuns (inclusive MP3), navegar na web e ler e-mails, entre outras.

    O Centro de Controle Mandriva é o mesmo disponível em outras edições da distribuição, e permite configurar os mais variados itens de hardware e software. Usei para algumas tarefas corriqueiras, como a seleção de uma rede sem fio ou a inclusão de um novo usuário, sem percalços.

    Organização do "disco"

    O pen drive de 2GB vem dividido em 2 partições, ambas FAT, de forma que podem ser vistas e manipuladas até mesmo em computadores com Windows - o que é parte dos objetivos do sistema. A partição "Share" tem 750MB e pode ser usada livremente para gravar e transportar arquivos, podendo ser lidos sem problemas também em micros que não estejam rodando o Mandriva Flash.

    A outra partição ocupa o restante dos 2GB do pen drive, e traz um arquivo contendo a distribuição como um todo (pouco mais de 700MB, comprimido, read-only) e um loopback de 400MB que contém as modificações do sistema e os diretórios dos usuários.

    Como a imagem do disco do sistema operacional é read-only, eventuais alterações, atualizações e instalação de novos pacotes ocupam o espaço limitado do loopback de 400MB, portanto cada adição ou atualização de software deve ser considerada com cautela. Ainda assim, as ferramentas de atualização e instalação de pacotes do Centro de Controle Mandriva funcionam sem problemas, incluindo o MandrivaUpdate - que dispõe de grande volume de atualizações para os pacotes do Mandriva Flash.

    Descrição do hardware

    Recebi o Mandriva Flash para testes em uma pequena embalagem de feltro azul, contendo o pen drive em si, um cordão para prendê-lo no pescoço, e um folheto com os termos de uso, suporte e garantia. A versão brasileira do produto tem 90 dias de garantia para o aparelho, 1 mês de permissão de uso do Mandriva Club (categoria prata) e 1 mês de suporte via web com escopo limitado (reconhecimento de hardware, processo de boot, uso de aplicativos, etc.)

    A versão brasileira do Mandriva Flash vem instalada em um pen drive da Dane-Elec, modelo zMate Pen 2GB, e acompanhada de uma medalhinha de alumínio, de 20 x 5mm, com a logomarca e o nome Mandriva gravados.

    Por ser baseada no pen drive zMate, a versão brasileira do Mandriva Flash tem uma desvantagem séria em relação ao modelo europeu (que também usa pen drives Dane-Elec, mas de outro modelo): trata-se de um pen drive um pouco mais volumoso, e assim pode tornar impossível usar a porta USB vizinha àquela em que estiver conectado. Isto aconteceu nos meus 3 micros de teste, e pode ser facilmente resolvido com um cabo extensor USB - ou usando outra porta USB, quando o micro tem em número suficiente. No caso do Thinkpad T60, que tem apenas 3, tive que desconectar o mouse externo quando fui testar o HD USB externo.

    Uso do sistema

    O Mandriva Flash busca ser o software de uma estação de trabalho básica portátil, e agregar alguns recursos de eye candy como as janelas flexíveis ou o desktop em cubo 3D. Testei o ambiente tendo em mente este uso específico, mesmo porque não seria simples transformá-lo em uma ferramenta de segurança, um ambiente de desenvolvimento ou uma estação multimídia.

    Acessei o correio eletrônico (via webmail e também com o kmail, incluso), enviei e recebi anexos, abri arquivos do Word e do Excel no OpenOffice em português, naveguei na Internet, visualizei e editei imagens que baixei da câmera digital, conversei com amigos usuários de ICQ, Jabber e MSN, assisti a vídeos no YouTube, tudo sem problemas nem dificuldades adicionais de configuração - o ambiente de trabalho básico está bem polido.

    Um detalhe que me chamou a atenção, por se tratar de uma demanda comum e aparentemente simples de resolver, é que devido à ausência da JVM, não foi possível acessar os serviços de home banking dos bancos a que tenho acesso, usando a configuração default do Mandriva Flash.

    No que diz respeito a multimídia, os resultados são parciais. O sistema vem com CODEC do formato MP3 pré-instalado e configurado, o que permite ouvir músicas neste formato de forma simples (não é necessário configurar nem ativar nada). Mas quando se trata de vídeos, a coisa muda de figura, e temos resultados bem parciais, devido à questão de formatos proprietários (e aparentemente não especificamente à questão das patentes de software, já que o MP3 está suportado).

    Veja os testes realizados, em ordem crescente de sucesso obtido:

    • Vídeo em formato WMV, "machine plier" - confecção norte-americana ensina como construir uma máquina de dobrar camisas perfeitamente, usando apenas uma caixa de papelão e fita adesiva. O Mandriva Flash só conseguiu reproduzir o áudio.
    • Vídeo em formato WMV, "harlem globetrotters" - Melhores momentos do time de basquete-arte. O Mandriva Flash só conseguiu reproduzir o áudio.
    • DVD comercial "X Files Season 4 disc 6": O Mandriva Flash reproduziu com sucesso as 2 trilhas iniciais (letreiros em espanhol e português alertando contra a exibição comercial), e não exibiu áudio nem vídeo das demais trilhas (menus, episódios).
    • Vídeo MPEG1+MP2 "Gotta have more cowbell" - Sketch do Saturday Night Live com Christopher Walken no papel de Bruce Dickinson, simulando uma sessão de gravação com o Blue Öyster Cult. Áudio e vídeo reproduzidos com sucesso, com presença persistente de matriz quadriculada de pontos em toda a tela, reduzindo a qualidade gráfica.
    • Vídeo XVID+MP3 "Lindsay Lohan as Hermione Granger" - sketch do Saturday Night Live em que Harry Potter tem dificuldades de se concentrar devido a 2 bons motivos que Hermione (representada por Lindsay Lohan, em 2004) trouxe na volta das férias de verão. Áudio e vídeo reproduzidos com sucesso, com presença persistente de matriz quadriculada de pontos em toda a tela, reduzindo a qualidade gráfica.

    Usei as configurações default dos aplicativos, mas no caso dos vídeos quadriculados tentei também com opções diferenciadas, sem sucesso.

    Conclusões

    Usar o pen drive como se fosse um filesystem comum, gravando os arquivos do sistema diretamente nele, não é uma solução otimizada. Mas gravar nele o sistema operacional como um grande blob que não pode ser alterado é um fator limitador para usuários avançados, reduzindo em muito a flexibilidade do sistema e também a própria possibilidade de atualizá-lo.

    Ainda assim, mesmo considerando a restrição acima, o sistema operacional gravado em um pen drive tem muito mais flexibilidade do que o seu substituto mais próximo, que é o Live CD.

    Considerando exclusivamente as funcionalidades para as quais foi planejado, o Mandriva Flash provê uma estação de trabalho suficiente para muitos usos, com aplicativos de escritório, navegador, correio eletrônico, IM, reprodutor de áudio e mais.

    As dificuldades para inicializar o sistema em alguns ambientes são um ponto fraco, mas cuja solução é prevista, conhecida e mencionada na documentação. Não incluir o software necessário para permitir o uso da maioria dos home bankings, entretanto, acaba sendo uma restrição muito mais séria ao usuário tido como alvo da oferta - inclusive ao contrastar com a presença de diversos outros softwares proprietários (Flash, RealPlayer, drivers variados) no produto.

    Para os que buscam a possibilidade de um ambiente de trabalho que pode ser levado de micro em micro, vale a pena verificar o Mandriva Flash. E para quem gosta de exibir as vantagens do ambiente gráfico 3D do Linux e deixar impressionados os colegas, esta sem dúvida é uma das melhores opções em termos de efeito!

    Referência:

    Para mais detalhes sobre o Mandriva Flash, documentação, preços e outros, visite o site do produto.

    Sistema de coleta de dados em código aberto recebe financiamento do Juro Zero

    “A empresa Directa Automação, de Santa Catarina, teve aprovado no programa Juro Zero, do Ministério da Ciência e Tecnologia, um projeto para desenvolvimento de sistemas operacionais de coletores de dados em código aberto. No mercado há 19 anos, a Directa desenvolve soluções integradas de hardware e software voltadas para a gestão dos processos em chão de fábrica, como coleta de dados, análise e controle. Com os recursos recebidos a empresa também irá desenvolver famílias de coletores de baixo custo destinados a novos mercados.

    O uso do software livre nas soluções tem como objetivo permitir que integradores e usuários apliquem o sistema para coleta de dados como software padrão em redes industriais. O Sistema proposto será desenvolvido em plataforma de domínio público, com opções livres de licenciamento para que seja possível o ingresso facilitado de novos colaboradores.

    Será criada uma comunidade na internet para o desenvolvimento contínuo e a manutenção deste sistema de coleta de dados. "Definiremos as melhores ferramentas de desenvolvimento e caberá à própria comunidade de desenvolvedores aprimorar o software e adequar à realidade de cada indústria", explica Alexandre Back, diretor da Directa Automação.

    Essa estratégia de desenvolvimento tem por objetivo diversificar o posicionamento comercial da Directa. “Poderemos atender um mercado mais amplo, criando maior possibilidade de parceria com empresas integradoras de sistema e mudando o perfil de potencial concorrente para parceiro”, destaca Back.

    As empresas catarinenses têm se destacado no programa Juro Zero, que está sendo executado, além de Santa Catarina, em outros quatro Estados. Os catarinenses já respondem por cerca de um terço das aprovações de todo país, com oito empresas selecionadas: Specto, Agriness, Intech, Contronics, Weightech, Ilog e, na última semana, BRy Tecnologia e Directa Automação. Já foram liberados aproximadamente R$ 4 milhões em recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia para desenvolver produtos e serviços inovadores. A FINEP oferece condições favoráveis para as empresas investirem em inovação, como parcelamento em cem vezes, correção pelo IPCA e dispensa de apresentação de bens como garantia. Em Santa Catarina o programa é executado pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) e pela SC Parcerias.”

    Enviado por Adriane Pereira (imprensaΘitres·com·br) - referência (directa.com.br).

    Breve análise do XFCE 4.4

    “Fiz uma breve análise do XFCE 4.4 que compartilho com os amigos leitores. Fiquei muito surpreso com essa nova versão do XFCE, eu estava esperando um release de correções, mas encontrei um desktop muito próximo GNOME/KDE.”

    Enviado por hamacker (sirhamacker·tireissoΘgmail·com) - referência (hamacker.wordpress.com).